Curso de Apicultura em Paredes


"A Associação Paredes em Transição está a organizar um workshop sobre apicultura que decorrerá nos dias 2, 3 e 4 de Março; 15 de Abril; e 18, 19 e 20 de Maio, com uma carga horária de 33 horas teóricas e práticas.

Este espaçamento ao longo de quase 3 meses permitirá aos participantes acompanhar o calendário apícola e adquirir os conhecimentos de forma prática, trabalhando com as abelhas e aprendendo a desempenhar todas as tarefas necessárias para poderem conduzir, com sucesso, os seus próprios enxames.

Pretende-se que os participantes terminem o curso com a confiança necessária para tratarem os seus próprios enxames, quer como passatempo, quer como uma possível ocupação a tempo inteiro.

O workshop será conduzido, em língua portuguesa, por Harald Hafner, apicultor austríaco há muito radicado em Portugal, mestre em apicultura, e com uma vasta experiência profissional em vários ambientes, com diversas raças de abelhas e diferentes tipos de colmeia.

As partes teóricas do workshop, nas Sextas-feiras 2 de Março e 18 de Maio, decorrerão no auditório da Junta de Freguesia de Castelões de Cepeda, em Paredes. As partes práticas decorrerão na Quinta da Ameixoeira Torta, em Vandoma, Paredes, onde se encontra o apiário comunitário de Paredes em Transição.(Fonte: blogue Paredes em Transição)

Mais informação aqui e programa aqui.

3ª Reunião de 2012 e resumo da 2ª

A 3ª reunião de 2012 do Grupo Famalicão em Transição está ficou marcada para quinta-feira, dia 02/02, às 21.30na Pastelaria Maria Bolacha (antiga Confeitaria Bezerra, Praça D. Maria II, 1024).


Na 2ª reunião, que ocorreu hoje ao final da tarde, estiveram presentes: Ana Azevedo, Cristiana Caldas, Luciana Lopes, Manuela Araújo, Sandra Costa e Sofia Pereira. Uma reunião no feminino, portanto. Foi delineado o programa para as sessões de filme documentário e debate/conversa, sendo que os filmes serão os seguintes (se os conseguirmos arranjar com qualidade e legendados, com os respectivos direitos, claro):


18 de Fevereiro - "Onde fomos parar: Vida no fim do império"
21 de Abril - "Vozes da Transição"

Para cada uma das sessões vamos ter dois convidados, um ligado à Transição, e outro de Vila Nova de Famalicão, ligado a áreas relacionadas com Ambiente ou Sustentabilidade, que farão um comentário ao filme, iniciando assim a conversa/debate. 

Logo que o programa esteja pronto, será aqui divulgado. Entretanto, reservem já esses sábado à  tarde para participar na mudança!

2ª reunião de 2012 na antiga Bezerra

A 2ª reunião de 2012 do grupo Famalicão em Transição será amanhã,  segunda-feira, dia 23 de Janeiro, às 18:15h, na Pastelaria Maria Bolacha (antiga Confeitaria Bezerra, Praça D. Maria II, 1024).

Será a primeira vez que irei ao Maria Bolacha. Foi com tristeza que recebi a notícia de que a Confeitaria Bezerra, que ainda patrocinou um dos últimos eventos de Famalicão em Transição em Setembro passado, tinha encerrado. A Confeitaria Bezerra ficará sempre ligado a memórias de infância, a memórias de Famalicão. Memórias de pessoas, de atendimento com simpatia, memórias de um espaço, de doçaria de qualidade.

Fica a recordação com a transcrição da parte "Paciências e gentilezado artigo da famalicense  Joana Loureiro "Cem anos a adoçar a boca", na Visão de 13/12/2010 (foto de Lucília Monteiro):


"Paciências e gentileza


Há caras eternamente associadas a um espaço. É o caso de Rodolfo Carneiro, 70 anos, um dos sócios da confeitaria Bezerra, em Famalicão. Ali está desde os 13 anos, a servir ao balcão com uma atenção pouco comum nos dias de hoje. Existem gestos repetidos de geração em geração. Quando se compra a peso há sempre um exemplar que escapa da gaveta e se dá a provar ao cliente. "Estas gentilezas são recordadas e fazem a diferença", diz o senhor Rodolfo.
Mas os predicados da casa, com cerca de 120 anos - não se sabe a data precisa - não se ficam pela simpatia. Falemos das queijadinhas, dos charutos, do pão-de-ló, dos doces de romaria ou das miniaturas, algumas das especialidades que lhe trouxeram fama. "Só temos máquinas para bater a massa, o resto da produção é toda artesanal", conta Luís Bezerra, 48 anos, cujo avô, Álvaro, era genro do fundador da casa. Para o doce branco ou os charutos, por exemplo, ainda é preciso "fazer as mãos", isto é, os dedos dos pasteleiros ganham uma camada de açúcar que depois cobre delicadamente os doces. O nome "paciências" poderá também vir do labor com que os biscoitos são confecionados, com a massa especial a sair de uma boquilha de três bicos. Os segredos das receitas, esses, mantiveram-se dentro da família e são respeitados religiosamente.
O espaço atual - fronteiro à Fundação Cupertino de Miranda, outrora um cliente fiel - é apenas uma pequena parte do que existia. Antigamente, onde hoje está um centro comercial, havia não só a confeitaria, mas também uma mercearia, uma venda de vinhos e a própria produção. A Bezerra prestava ainda apoio ao Cinema Olímpia, há muito desaparecido. Contudo, a remodelação feita em meados dos anos 80 preservou ares da traça antiga, com o longo balcão de madeira, os bolos à espreita nas gavetas de vidro do armário, as velhas caixas de ferro, o relógio da Boa Reguladora parado no tempo ou o varão usado para os clientes se encostarem ao balcão. O nome Bezerra, entretanto, chegou mais longe, tendo agora mais duas casas em Braga."

Resumo da 1ª reunião de 2012

A 1ª reunião de 2012 do grupo de famalicenses interessados na transição para a sustentabilidade, aconteceu  no passado dia 11. Desde já, o nosso agradecimento à Tina pela disponibilização do seu Espaço Mangala para o efeito.

Estiveram presentes Ana Azevedo, Armindo Magalhães, Cristiana Caldas, Daniel Faria, Luciana Lopes, Manuela Araújo, Sandra Costa e Sofia Pereira.

Em resumo:

1 - Há vontade de continuar com o grupo de Transição, rumo a uma associação. Quanto à disponibilidade,uns terão mais que outros, mas todos concordaram em participar na medida das suas possibilidades.

2 - Quanto à forma de comunicar entre o grupo, forma já feitas várias tentativas (o blogue, o fórum, o grupo na rede TPP, a página do facebook e o grupo no facebook), mas sem adesão siginificativa. 
Ficou decidido que a comunicação entre o grupo será feita preferencialmente através do "Grupo Famalicão em Transiçãono facebook (http://www.facebook.com/groups/259985997399087/).
O blogue "Famalicão por um mundo melhor", assim como a página do facebook "Famalicão em Transição" serão mais destinados à divulgação de informação para fora do grupo já formado.

3 - Ciclo de vídeos e debates sobre Transição - Está já reservado o Auditório da Biblioteca Municipal (obrigada, Daniel) para as tardes dos sábados dias 18 de Fevereiros, 17 e Março e 21 de Abril para um ciclo de filmes-documentário seguidos de debate. Foram já apontados como hipóteses: 1ª sessão - Palestra de Rob Hopkins e In Transition 1.0; 2ª sessão - O Fim dos Subúrbios. Na próxima reunião, que deverá ser em breve, será discutido e decidido o programa deste ciclo.

4 - Surgiu a hipótese, através da Luciana, de um proprietário de terreno agrícola e respectiva casa, emprestar as instalações para actividades do grupo. Seria uma excelente oportunidade para podermos aí fazer workshops ligadas à agricultura, permacultura e muitas outras actividades no âmbito da Transição para uma comunidade mais resiliente e sustentável.

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Sugestão de data para a próxima reunião: sexta, dia 20/01, às 18.15 ou às 21.30.

1ª reunião de 2012

A 1ª reunião de 2012 do grupo de famalicenses interessados na transição para a sustentabilidade, será, conforme anunciado, na   quarta-feira, dia 11 de Janeiro, às 21:30 h, no Espaço Mangala (Rua Santo António - Edifício Matriz Antiga - loja 7, V.N. de Famalicão). 


Caso esteja interessado em participar, avise aqui na caixa de comentários, identificando-se, ou envie e-mail para famalicaom@gmail.com.

(Nota: dado tratar-se de um espaço onde se pratica ioga, termos de deixar o calçado à entrada )

“ Será que a ASAE deixa?” – Sim, deixa...

No dia 17 de Dezembro, dois membros do grupo Famalicão em Transição foram até Paredes assistir à sessão de esclarecimento “Será que a ASAE deixa? – Como ajudar a produção local e o comércio de proximidade?”, uma iniciativa da “Paredes em Transição – Associação para o Desenvolvimento Sustentável de Paredes”.

Assim, nesta sessão de esclarecimento estiveram à conversa Alberto Marimba (Associação Paredes e Transição – PET), Miguel Leal (PET), Tito Couto (moderador), José António Flores (A.S.A.E.) e Jorge Loureiro (Chefe das Finanças de Paredes).



Aquilo que aqui referimos são algumas indicações daquilo que é necessário para a produção de géneros alimentícios, por isso, continua a ser indispensável a leitura da respetiva legislação.

A legislação referente à maioria dos produtos que aqui são referidos está presente na Portaria nº 694/2008.

A associação “Paredes em Transição” irá dentro em breve, responder por escrito a uma série de perguntas feitas antes, durante e depois da palestra, bem como os “resultados” da palestra. Para isso basta consultarem o blogue http://paredes-em-transicao.blogspot.com/.

Ovos – Despacho 10050/2009 de 15 de Abril
Assim, numa produção doméstica:
·         Podem ser vendidos até 350 ovos por semana (máx. de 50 galinhas poedeiras);
·         Estes ovos não precisão da marcação (que se vê nos ovos de aviário);
·         Quem os vender, tem de indicar o nome do produtor e o seu endereço;
·         Os produtores têm de estar registados na DGV - Direção Geral De Veterinária (que a partir deste ano se chamará DGAV – Direção Geral de Agricultura e Veterinária).

Quanto ao mel, pode ser vendido até 500Kg por ano.

Produtos de pesca, podem ser vendidos até 150Kg por semana, não podem ser de mar e não precisam de passar pela lota.

O leite cru pode ser comercializado num máx. de 50 litros por dia. O leite deve estar oficialmente indemnes de brucelose e detubaculose. A legislação referente ao leite pode ser encontrada no Art. 18º da Portaria 638/2009.

No abate de aves e coelhos podem ser vendidos até 200 carcaças por semana, para isso:
  •  Devem requerer uma autorização prévia ao diretor geral de veterinária;
  • Não é permitida, além do abate, eviscerações e esfola, qualquer outra operação de preparação de carcaças;
  •  O abate tem de ser feito, imediatamente antes da cedência da carcaça.
Algumas das várias condições Higio-sanitárias presentes no anexo I e cap. III do anexo II da Reg.(CE)nº 852/2004 são:
  •  Estanquicidade do local;
  • Faculdade de limpeza e desinfeção;
  • Água potável;
  • Controlo de animais e pragas;
  •  Gestão de resíduos;
Colheres de pau e outros utensílios de cozinha podem ser permitidos se tal permissão for pedida.
É preciso também ter cuidado, pois as coimas, para a produção de produtos tradicionais, sem permissão, vão de 500 a 3740 euros, para pessoas singulares, e de 500 a 44890 euros, para pessoas coletivas.

A produção de bolos e outros produtos caseiros estão especificados no art. 41 Regime especial de localização. Assim:
  • A sua produção só é permitida se não violar o ambiente de uma forma anormal, ou seja, se a nossa habitação não emitir mais gases poluentes, se não exceder os valores normais de saneamento…
  • Apenas são permitidos até 5 trabalhadores;
  • Limite anual: 5000Kg.

Quanto a bagas silvestres / cogumelos podem recolher-se até 5 Kg. Legislação: 254/2009 artigos 64 e 66. (AFN – Autoridade Florestal Nacional)
"O trabalho da Direção Geral de Contribuições e de Impostos não é fiscalizar produtos, mas sim, cobrar impostos" por issso é tudo muito simples, tudo o que é vendido, está sujeito a impostos e as pessoas têm de estar coletadas nas Finanças.

Por fim, queríamos agradecer à associação Paredes em Transição, por nos ter proporcionado esta sessão de esclarecimento.

Próxima reunião de transição

Imagem daqui 
Próxima reunião do grupo de famalicenses interessados na transição para a sustentabilidade prevista para quarta-feira, dia 11 de Janeiro, à noite.
Caso esteja interessado em participar, envie e-mail para famalicaom@gmail.com

Confirmação da data da reunião, hora certa, local e programa estarão aqui segunda-feira, dia 9.